21 de outubro de 2022
bandeirabrasileua.jpg

A partir de agora, empresas certificadas como operadores econômicos autorizados — OEA no Brasil — poderão exportar produtos com mais agilidade e menos burocracia para os Estados Unidos. O acordo de reconhecimento mútuo – ARM foi assinado no último dia 16 de setembro, em Washington, após sete anos de tratativas entre a Receita Federal e a aduana americana.

As negociações começaram em 2015, com a assinatura de um plano de trabalho conjunto. A conclusão desta parceria é defendida pela Confederação Nacional da Indústria e é uma das pautas centrais na agenda de facilitação do comércio internacional.

O acordo faz com que os dois países oficializem a parceria entre seus programas de operador econômico autorizado. “Com as iniciativas sendo colocadas em prática, as alfândegas das duas nações irão reconhecer empresas que atuam no comércio exterior e cumprem os critérios estabelecidos. Com isso, essas companhias podem usufruir dos benefícios oferecidos pelo acordo, como mais rapidez e segurança durante a movimentação de cargas no comércio internacional. O programa promete diminuir a burocracia, aumentar a eficiência dos controles aduaneiros e criar a oportunidade de negociação com outros países”, revela.

Os Estados Unidos é o segundo maior parceiro comercial do Brasil, recebendo 14% das exportações do País e apresentando um fluxo de mais de 70 bilhões de dólares em 2021. Desse total, o Brasil exportou aproximadamente 30 bilhões de dólares para o mercado norte-americano e importou quase 40 bilhões.

O movimento é importante para garantir compatibilidade e rapidez nas exportações e importações brasileiras. “Era um acordo extremamente aguardado pelo mercado. A medida traz mais competitividade à indústria ao diminuir o tempo e os custos das exportações brasileiras aos EUA”, pontua.

De acordo com o Ministério da Economia, empresas do programa OEA foram responsáveis por 17% das exportações para os Estados Unidos nos últimos 3 anos. A pasta informou ainda que a assinatura do acordo deve gerar um aumento na procura da certificação OEA entre as empresas brasileiras.

Larson Accounting Group
#SejaLarson


5 de outubro de 2022
carol-1280x1141.jpg

CAROL LARSON abordou importantes temas, como o medo, burocracia e algumas barreiras comuns enfrentadas por um empreendedor quando ele resolve investir energia na abertura de um negócio. Nos Estados Unidos, não é diferente. Contudo, segurança jurídica e alguns incentivos, como leis mais claras, menores custos de mercadorias, de insumos e taxas, transformam a América no país das oportunidades.

“Esses são apenas alguns pontos que atraem tantos empreendedores brasileiros”, diz Carol Larson, CEO-Founder da Larson Accounting Group há 18 anos e com mais de 21 anos de experiência em assessoria contábil e fiscal nos EUA. Ela sugere que o empreendedor brasileiro com interesse em abrir um negócio nos EUA deve antes de mais nada ter um propósito real. “O empreendedor tem que fugir do óbvio, que é focar no lucro, e pensar no propósito”, indica. “Sabendo o que te motiva, fica mais fácil visualizar o horizonte”.

Segurança jurídica e incentivos transformam a América no país das oportunidades
Investidores, empreendedores e estudantes brasileiros vivenciaram experiências únicas no ECON, realizado nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, sexta e sábado, na Arena das Dunas, em Natal. Ainda segundo Carol, quando se analisa o potencial de ganho, competitividade e sustentabilidade, a alternativa de ampliar os negócios do Brasil para os Estados Unidos ou até mesmo de criar um empreendimento do zero por lá se torna bem mais interessante. A decisão de investir fora do Brasil e num país altamente competitivo envolve muita pesquisa e assessoria de profissionais especializados.

“A internacionalização de empresas é uma excelente opção para expandir os negócios e gerar novas receitas”, atesta Carol. “É ainda a oportunidade de diversificar riscos, se levarmos em consideração os contextos econômicos, sociais e políticos, que são diferentes em cada país”, reflete. 

Diferente do que acontece no Brasil, nos Estados Unidos, cada Estado possui suas próprias regras (leis e normas). Além disso, há exigências Federais, que os empreendedores precisam respeitar. “Caso a empresa não cumpra com os requisitos anuais, além da aplicação de multas, corre risco de ser encerrada. Por isso, é importante a orientação de um bom profissional contábil”, alerta Carol, referência em assessoria contábil e fiscal nos Estados Unidos.  

Carol falou sobre tudo isso e muito mais durante o Encontro Cultural Orlando Natal – ECON 2022, realizado na Arena das Dunas, em Natal, nos dias 30 de setembro e 1º de outubro.
O evento teve como objetivo dar visibilidade à vários serviços prestados aos brasileiros nos Estados Unidos, a partir de Orlando, além de gerar novos negócios e conexões.

www.larsonacc.com