16 de junho de 2020
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A crise financeira é uma condição em que pequenas e grandes empresas passam diariamente. Isso acontece porque há despreparo na hora de gerenciar o próprio negócio, quebra de caixas, finanças desorganizadas, gastos excessivos, entre outros fatores que podem fazer com que o empresário pense em fechar a empresa. Mas como passar por essa crise e recuperar os negócios?

 

1 – Reconheça o problema

 

Todo empreendedor ao iniciar um projeto coloca todas as suas expectativas positivas e não se prepara para lidar com o fracasso que poderá ocorrer. Ficar diante daquilo que sonhou em uma situação negativa, se torna bastante desanimador. Para que este momento de fragilidade seja resolvido, o empreendedor deve abdicar de desculpas e tentar resolver o problema, reconhecendo que a empresa está passando por uma crise e que é necessário rever atitudes irregulares para não prejudicar ainda mais os negócios. A humildade para reconhecer os erros e utilizá-los como forma de aprendizado é o primeiro passo para que a empresa saia do vermelho.

 

2 – Saiba identificar a atual situação da empresa

 

Entender a situação atual do seu negócio também é um passo importante para que a empresa volte a funcionar. O empreendedor precisa verificar o fluxo de caixa e entender como a situação chegou no ponto desesperador para a continuação da empresa. É preciso estar atento a todas as informações do caixa, procurar recibos e estar atento ao que foi gasto. O empresário não deve ter medo de somar as dívidas e ver o valor total que precisará para quitá-las. No início os valores poderão assustar, mas é necessário enfrentar o problema e ir atrás de soluções para resolver essa quebra financeira.

 

3 – Negocie as dívidas e seja transparente com os funcionários e fornecedores

 

Um bom passo para melhorar a crise financeira do seu empreendimento é renegociar as dívidas com os credores. É importante entrar em contato com os bancos, fornecedores e empresas prestadoras de serviços e explicar sua situação para negociar os débitos. Atualmente é raro uma empresa ou instituição não aceitar proposta de renegociação. Outro fator importante na hora de renegociar as dívidas é atentar para os valores que o empreendedor poderá pagar ao mês, para que não precise fazer gastos excessivos mais uma vez. O empreendedor deverá também produzir uma lista das dívidas que são mais urgentes e priorizar os salários em atrasos, para que não sofra com ações trabalhistas. Cortar os custos desnecessários é fundamental para que o empresário consiga recuperar a sua empresa. Evite demissões de funcionários para não acumular funções e reduza as despesas gerais como água, luz, internet e telefone. A transparência na hora de explicar a situação para os funcionários também é fundamental. Peça a colaboração de todos até que a situação seja resolvida, pois com trabalho em equipe tudo fluirá melhor e a empresa conseguirá retornar aos trilhos.

 

4 – Separe as finanças pessoais das finanças da empresa

Aprenda a separar as finanças pessoais das finanças da empresa. Tenha em mente que você precisa ter duas contas separadas e que não poderá retirar dinheiro do caixa da empresa para melhorar os prejuízos pessoais. Isso fará com que os lucros diminuam e a crise permaneça por mais tempo. Reestruture as finanças, crie planilhas para dividir os gastos e aplique medidas para que tudo que fique melhor organizado. Com as finanças pessoais mais organizadas, será muito mais fácil driblar a crise da empresa.

 

5- Controle o fluxo de caixa

 

Não esqueça de controlar o fluxo de caixa diariamente. É muito importante ficar de olho em tudo que entra e que sai, para que a saúde financeira da empresa permaneça intacta. Faça o uso de desenvolvedores, sites, softwares e aplicativos de gestão para registrar todos os gastos e compras. Com esse método, fica mais simples entender com o que o empreendedor está gastando o seu dinheiro. O fluxo de caixa também permite ao empresário realizar uma previsão dos próximos meses, sabendo o que poderá gastar e o que precisa deixar guardado para não negativar o saldo.

 

Com essas práticas em mãos, ficará muito mais fácil driblar a crise financeira e tomar atitudes que melhorem a empresa e façam com que ela se mantenha ativa por muito mais tempo. Recomeçar é o ponto crucial para sair bem dos problemas financeiros.


16 de junho de 2020
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Ter o próprio negócio e se tornar empresário de sucesso é o sonho de muitos brasileiros, mas por falta de planejamento as coisas podem sair fora do planejado e o resultado  são empresas fechando as portas com menos de um ano de atuação no mercado. De acordo com o Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (SEBRAE), 20% encerram por falta de capital e 7% por falta de lucro nos negócios, fazendo com que se entenda que as empresas fecham as portas por falta de gestão adequada. Muitos dos pequenos empreendedores iniciam um negócio por conta própria, sem o apoio de entidades e associações especializadas para dar o suporte necessário no começo e com falta de conceitos básicos de administração, estoque, fluxo de caixa e contabilidade não resistem por muito tempo nos negócios.

 

Para que um negócio tenha o sucesso esperado é preciso planejamento e organização dos projetos internos, tornando a gestão mais profissionalizada e eficiente. Tornar a empresa formal faz com que o pequeno empresário saia na frente da concorrência e invista na qualidade do seu negócio. Mas, porque as empresas não conseguem se manter?

 

1 – Dificuldade em planejar

Os primeiros meses de vida de uma empresa são considerados os mais difíceis, já que elas precisam ter um nome que impacte no mercado. Com pouco dinheiro e nome desconhecido na praça, qualquer erro faz com haja maior instabilidade de manter a empresa aberta. Por isso, para que erros assim não aconteçam é imprescindível estruturar um plano de negócio considerando o público-alvo, a concorrência, os custos e o maior número possível de variáveis, para se precaver dos imprevistos que surgirem pelo caminho.

 

2 – Copiar modelos de negócios

Inspiração é fundamental para criarmos novas ideias, mas muitos dos novos empreendedores acabam mais do que se inspirando e copiam de forma integral o modelo de negócio do concorrente. Tal atitude leva ao fracasso, já que isso acontece na medida que o empresário negligencia a importância de adaptar as fórmulas à sua própria realidade.

 

3 – Elaborar um planejamento incompatível com a sua realidade

Um dos principais erros do novo empreendedor é a elaboração de um plano de negócios diferente da realidade em que vive a empresa, acrescentando valores altíssimos e pensando em atingir um público alto em um curto espaço de tempo. Isso faz com que o empresário não obtenha os resultados esperados. Por isso, é fundamental para o sucesso e crescimento da empresa estudar o mercado, entender o público-alvo, o ramo de atuação e os produtos que poderá ofertar, sem fugir da realidade.

 

4 – Falta de experiência

Não é preciso já ter sido empresário para abrir uma nova empresa, mas é muito importante que o empreendedor tenha capacitações e esteja ciente do que poderá fazer para alavancar seu negócio ou o que fazer diante de uma crise. Uma boa capacitação profissional e treinamentos, ajudam a manter a vida da empresa com muito mais saúde. Invista em cursos online, encontros, palestras e toda e qualquer gama de informação que poderá ajudar a construir uma empresa melhor.

 

5 – Falta de acompanhamento

A fiscalização de todas as atividades da sua empresa é fundamental para entender o que está acontecendo. Muitos empreendedores encerram as atividades de forma precoce porque delegam as funções e não acompanham de perto o trabalho que está sendo feito. O principal ingrediente de um negócio de sucesso é o trabalho, por isso é essencial que o trabalho dos funcionários e colaboradores seja fiscalizado, que as contas sejam revisadas e que o empresário acompanhe bem de perto as receitas e despesas da empresa.

 

6 – Não separar contas pessoais das contas da empresa

Esse talvez seja o principal erro dos empresários: misturar as contas da empresa com as finanças pessoais. Esse ato pode gerar uma grande dificuldade no controle financeiro da empresa, criando erros irreversíveis, que podem resultar numa falência. O fato de misturar as contas pessoais com as contas da empresa também pode trazer problemas futuros com a Receita Federal, já que saques sem registros da contabilidade podem ser entendidos como sonegação fiscal.

 

7 – Falta de estratégias de marketing

Uma boa divulgação dos seus produtos e serviços faz com que sua empresa se torne conhecida no mercado, por isso é muito importante criar estratégias de marketing, focar em comunicação, aprender a usufruir de vendas online e mídias sociais. Apesar do boca-a-boca render ainda uma boa divulgação, as redes sociais tornaram o processo mais acessível e com maior visibilidade. Aposte na otimização destas ferramentas para atrair clientes de uma forma contínua e aumentar o seu lucro.

 

8 – Desentendimento com o fluxo de caixa

A falta de organização com as finanças é comum nos empreendedores que não conseguem manter a empresa ativa, isso porque não planejam os gastos e nem os investimentos com antecedência. Para que isso melhore, é necessário criar planilhas, tabelas, cadernos e controlar todas as informações da sua empresa durante a semana. Isso fará com que você consiga identificar o seu fluxo de caixa e monitorar tudo que acontece na sua empresa.


16 de junho de 2020
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Uma boa aliança nos negócios é capaz de fortalecer a empresa, torná-la reconhecida no mercado, conquistar outros segmentos, abrir nova cartela de clientes e serviços e também uma gama de oportunidades que a empresa não conseguiria se permanecesse de forma independente. Além disso, as alianças são necessárias para expandir a base de clientes e fortalecer os já existentes. Podemos citar o exemplo da Uber e Spotify nos Estados Unidos, que realizaram uma parceria onde o permitiu que clientes da Uber, além de conhecer o serviço de streaming de música, consiga controlar o rádio durante toda a viagem. Isso rendeu para as duas empresas, uma nova gama de clientes e oportunidades para alavancar os negócios.

 

As parcerias são benéficas para todos os portes de empresas, desde micro e pequenas, até grandes empresas, desde que saibam como aproveitar a parceria de maneira que traga bons resultados para ambos. Por isso, é importante que o empresário faça uma análise para descobrir de que forma ele poderá criar alianças para fazer a empresa crescer. O ideal é procurar por parceiros em que se possa confiar, com valores e trajetórias de negócios semelhantes e com personalidades similares para que não haja grandes divergências de ideias.

 

Para começar uma aliança de sucesso é preciso primeiro decidir o tipo de parceria necessária para alavancar os negócios. Serão vários parceiros, para promoção social ou distribuição? É importante ter em mente alguns projetos para saber escolher o tipo certo de parceria que a sua empresa precisa. Entender as vantagens de trabalhar com outra empresa é fundamental. Uma boa alternativa é pesquisar como elas irão contribuir para o seu crescimento e fazer uma avaliação do que é necessário para que a parceria dê certo. O empresário que busca a parceria precisa esclarecer seus objetivos e facilitar as condições para que juntos alcancem as metas propostas.

 

Abaixo você aprenderá 6 dicas para conquistar uma parceria de sucesso:

 

1 – Aponte os objetivos da parceria

As alianças e parcerias nos negócios conectam as empresas para que juntas melhorem a reputação e consigam prosperar em novos mercados, por isso é importante esclarecer os seus objetivos como empresário e o que você pretende conquistar com a parceria. Ao deixar claro os objetivos você dará oportunidade ao seu parceiro de falar sobre seu negócio e ouvir as ideias que poderão fortalecer as duas empresas.

 

2 – Facilite o trabalho do seu parceiro

É importante que ambas as partes facilitem ao máximo a aliança e demonstrem estar comprometidas em fazer os negócios crescerem. A parceria para dar certo não pode se tornar complicada. Apresente materiais, projetos, peças de marketing e demonstrações para que o seu parceiro consiga promover os seus produtos de um jeito simples. Isso garantirá também mais exposição da sua empresa e uma nova gama de clientes.

 

3 – Defina a estrutura da parceria

Elaborar uma estrutura com detalhes nem sempre é uma tarefa simples na hora de formar uma parceria de sucesso, mas é importante detalhar o que a parceria irá realizar para cada empresa e qual o domínio de cada parceiro. Ao iniciar sua empresa você definiu as funções que cada funcionário iria assumir, o mesmo deve ser definido ao assumir a parceria, para que um da equipe obtenha um título específico com responsabilidades claramente definidas.

 

4 – Pense no seu parceiro como membro da sua equipe

A partir do momento que você considerar o seu parceiro como parte da sua equipe e não como um concorrente, você conseguirá ter ainda mais sucesso. Conflitos poderão fazer com que a parceria atrase ou seja desfeita antes mesmo de obter lucros, por isso é necessário integrar-se completamente em ambas as equipes.

 

5 – Seja honesto e transparente

Para obter o sucesso desejado com a parceria é preciso honestidade e transparência nas transações, interações e no que você quer para sua empresa. Sempre que possível mantenha a comunicação aberta, torne seus pontos fortes e fracos conhecidos pelo seu parceiro. As empresas precisam ser transparentes sobre os seus negócios, explicando o que falta e o que elas oferecem para poder decidir se a parceria será uma boa ideia.

 

6 – Mantenha um bom relacionamento

Observar e incentivar os negócios do seu parceiro é um passo que ajuda a fortalecer a parceria. Quanto mais você conseguir mostrar como sua empresa irá ajudá-lo, mais a parceira beneficiará ambos.

 

Uma aliança de sucesso trará vantagens para as duas empresas, acesso a novos públicos e facilidade de prospectar novos clientes, além de alavancar a reputação, marca e a influência no mercado, tornando as empresas com um maior potencial competitivo em relação as outras.

 


16 de junho de 2020
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Muitas pessoas sonham em abrir ou expandir seu próprio negócio nos Estados Unidos. Apesar do medo, da burocracia e das incertezas o país, que compreende a maior economia do mundo, possui um dos menores custos de mercadorias e insumos e as empresas não têm taxação de corporação. É por esses e outros motivos que essa oportunidade atrai tantos brasileiros.

 

Mas o que fazer antes de abrir uma empresa nos EUA? Muitos conceitos antigos continuam sendo usados na hora de começar um novo projeto empreendedor, porém antes de falar das características e de assuntos mais burocráticos, os empreendedores precisam se fazer algumas perguntas básicas antes de investir nesta experiência.

 

  1. O que me motiva para abrir a minha empresa?

 

Aqui a ideia inicial é se questionar sobre a sua principal motivação ao querer abrir uma empresa. Pense em coisas que você acredita e que poderão impactar as pessoas no futuro. Fuja do óbvio, que é focar no lucro, e pense em propósitos. Anote em um papel ideias que façam seu coração bater mais acelerado e analise suas motivações. Um empreendimento sem propósito real terá dificuldades ao vender os produtos.

 

  1. Que tipo de negócio eu pretendo construir?

 

Aqui você precisa entender o que quer e como você imagina que o seu negócio seja visto daqui uns anos. Antes de abrir é imprescindível que você pense em pessoas e empresas que admira, projetando seus ideais. Pense em marcas, empreendimentos e pessoas que você acredita que tenham construído uma ótima empresa e realizado um projeto bem executado. Pense também nos valores que aprecia dessas empresas, são os mesmos que os seus? Como você poderá colocar isso em prática? Coloque como meta para que você também deixe seu legado.

 

  1. Qual é a cultura que eu desejo levar adiante ao abrir minha empresa?

 

Quando você analisa e pensa no futuro da sua empresa, você entende que construir algo requer além de muito esforço, determinação e isso faz com que você se torne um espelho. Então pense na cultura que você quer levar adiante nesse processo. Quando você forma uma equipe de colaboradores para ajudar a crescer o seu negócio, todo seu esforço inicial, caráter, sonhos pessoais acabam sendo transferidos para eles. Você passa adiante o seu propósito. E compartilhar essas questões são muito importantes para que você forme a cultura da empresa e talvez por esse motivo ela se torne conhecida.

 

  1. Quais são os meus valores?

 

Pensar em valores é essencial para construir um bom negócio. A maioria das empresas continua com o bom e velho trio “missão, visão e valores”, porque entende que é preciso manter essa identidade. Pense em uma lista de valores que você admira e acredita que sejam essenciais para você e a partir daí crie os valores da sua empresa de acordo com seus princípios. Esse é um passo importante para que as pessoas entendam quem é você e quem é sua empresa.

 

  1. Qual é a minha visão de futuro?

 

A sua visão de futuro também está alinhada ao seu propósito e ao que você espera para sua empresa. Sabendo o que te motiva, fica mais fácil visualizar o horizonte do seu negócio. Pense em onde você quer e pode chegar com sua empresa e visualize as metas que pretende atingir com o seu negócio. Possuir uma visão de futuro ao iniciar um projeto empreendedor é importante para entender os caminhos que você pode percorrer.

 

  1. Qual o impacto que eu desejo promover no mundo?

 

Um passo importante na construção da sua empresa é pensar além da caixa e entender qual o impacto você deseja promover, seja no bairro, na cidade, no estado ou no mundo. Pense em consequências que você quer causar com seus produtos e serviços. Se quiser se inspirar, analise alguns negócios baseados na tendência da economia do compartilhamento.

 

  1. Por que eu sou a melhor pessoa para fazer isso?

 

Depois de todas essas questões é fundamental que você se pergunte qual é o seu diferencial. Não adianta nada saber o que você quer, se você não se destacar dentro do mercado. Pense no que o seu produto tem de especial, analise se você é a melhor pessoa para fazer o que faz e saiba entender qual sua diferença entre as empresas e pessoas que trabalham com o mesmo segmento. Essas perguntas irão ajudar você a compreender melhor por que você precisa abrir uma empresa.


16 de junho de 2020
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Se tornar um empreendedor no Brasil não é tarefa fácil. É preciso ter determinação, ser criativo e dedicado na tomada de decisões, persistente e muito otimista para manter seus negócios funcionando. Com a economia em crise, as ações precisam ser tomadas com cautela e o empreendedor tem que identificar oportunidades para transformá-las em algo lucrativo. A maioria dos brasileiros se aventuram de forma autônoma no Brasil, sem ajuda dos órgãos públicos para que sejam empresas regulamentadas, entram em áreas desconhecidas acometidos pelo desejo de empreender, e não levam em consideração a necessidade de uma ajuda especializada de entidades e associações.

 

Nos Estados Unidos, apesar de uma outra língua, as leis e as regras para se empreender são um pouco mais simples. O país americano representa a maior economia do mundo, com incentivos às pesquisas, ao empreendedorismo, tecnologia e consumo, sendo uma nação próspera para os novos negócios. É raro contratar um serviço de uma empresa local e ela não cumprir com o acordo com o cliente, como acontece com frequência no Brasil. Para entender esse processo de como abrir sua empresa nos Estados Unidos será necessário primeiro conhecer as diferenças entre empreender no país norte americano e no Brasil.

 

– Diferença na educação

 

A educação nos Estados Unidos é voltada para a independência dos estudantes, focando em ações que desenvolvam suas autonomias e tomada de decisões desde muito jovens, sem esperar uma aposentaria ou outras programas do governo. Lá, os cidadãos são preparados a investir e abrir seus próprios negócios, já que possuem uma base de como todo o processo funciona, sendo mais fácil empreender.

 

No Brasil, as escolas não incentivam o cidadão a ter sensibilidade empresarial ou a frequentar eventos com a finalidade de gerar negócios. O primeiro contato surge após a escolha de um curso na área ou uma graduação. Quando se trata de empreender em solo brasileiro, muitas pessoas fogem e desistem com medo de correr riscos. É uma nação em que quase todos preferem receber algum dinheiro e ser empregado, do que construir seu próprio negócio.

 

– Foco e organização

 

Os empreendedores norte americanos não saem de casa sem um cartão de visitas e prezam pelo profissionalismo. Eles criam sites e projetos bem organizados porque precisam de resultados. Ao realizar um networking, é notório que com os brasileiros não é bem assim que funciona. A falta de uma estrutura da empresa e desorganização faz com que o empresário brasileiro fique atrás dos americanos.

 

– Estratégias de marketing

 

Outro ponto que prejudica o empresário brasileiro é o baixo investimento em tecnologia. Enquanto que os estadunidenses realizam um alto investimento em sites, e-commerce, app, Facebook, Instagram, Linkedin, Whatsapp, entre outras ferramentas que auxiliam na prospecção de seus negócios, o brasileiro as utilizam de forma equivocada, sem muito profissionalismo. Para entrar no mercado dos Estados Unidos como um bom empresário é preciso estudar como funcionam as mídias digitais para captar e engajar clientes. Se não houver foco presença digital, possivelmente o empreendedor poderá fracassar ao tentar abrir seu negócio nos Estados Unidos.

 

– Recomeço dos negócios

 

Saber lidar com o fracasso é um dos pontos cruciais para manter os negócios. No Brasil, quando algo não dá o resultado esperado, as empresas fecham, os investidores somem, os clientes julgam e inicia o processo de desmotivação. O empreendedor larga a ideia de ter um negócio de sucesso, com medo da nova reprovação. Nos Estados Unidos é diferente, já que os empresários foram ensinados desde cedo que não existe fracasso, mas sim recomeços. Inclusive, muitos investidores têm interesse em colocar o seu dinheiro em empresas nas quais os fundadores têm alguma experiência de fracassos anteriores, garantindo que ele não cometa os mesmos erros.

 

– Organização das finanças

 

Os americanos também são ótimos compradores e altamente organizados com suas finanças. Por se tratar de um país com o maior mercado de consumo do mundo, eles levam em consideração as pesquisas de preço e decisões na hora de comprar algum produto. O consumidor realmente sabe o que quer e pagam o valor justo para que cada envolvido possa realizar um bom trabalho. Além disso, os empreendedores organizam suas finanças em planilhas, agendas e planners diários para entender o que gasta e onde está indo seu dinheiro.

 

Por isso, antes de empreender nos Estados Unidos, é preciso entender o mercado atual e focar em qualidade, organização, planejamento e ações que farão com que sua empresa tenha um diferencial competitivo.

 


16 de junho de 2020
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Para que as pequenas empresas se mantenham ativas no mercado é necessário focar em estratégias que garantam melhores resultados financeiros, como uso da contabilidade. Nos Estados Unidos, não é diferente. Ao empreender no país é preciso estar atento e manter os registros precisos e compilar dados contábeis em um único local para analisá-los com maior facilidade, contratar profissionais, separar contas e realizar procedimentos para auxiliar a expansão dos seus negócios no país.

 

 – Contrate um bom profissional contábil

 

Contratar um profissional contábil para administrar as dívidas, as despesas e as compras com precisão. Com essa iniciativa, o empresário evita cometer erros e consegue se manter por mais tempo com seus negócios. Mas é preciso ficar atento: é necessário pesquisar escritórios especializados dentro do segmento de atuação para que não haja a contratação de profissionais não qualificados e que possam prejudicar a empresa.

 

– Separe as finanças pessoais das finanças da empresa

 

Após a contratação de um bom profissional o empresário deverá abrir uma conta bancária com o nome da empresa, separando as finanças pessoais e profissionais, evitando resultados desastrosos. Uma conta bancária separada também facilita a vida do empresário na época de depósito de impostos. Apesar disso, a abertura de uma conta bancária separada da conta pessoal não é obrigatória, caso a empresa seja de propriedade exclusiva, mas é recomendável cumprir este passo para que se consiga administrar com mais eficácia os gastos financeiros.

 

– Controle o fluxo de caixa

 

Controlar e detalhar as despesas diárias auxilia o empresário a entender o que gastou, onde gastou e para onde irá esse dinheiro. Organizar as finanças categorizando os gastos auxiliam o empresário a compreender para onde está indo a maior parte do seu dinheiro. Ao calcular as despesas diariamente ou semanalmente, o empresário permite orçamentar as despesas das semanas seguintes. Ao planejar quanto é preciso para manter um pequeno negócio funcionando é preciso elaborar um sistema de despesas e obrigações regulares para entender a renda mínima que o empresário precisará todo mês. Como o rendimento pode ser o mais complicado de se calcular, o empreendedor poderá fazer um alvo estrito do que precisará ganhar.

 

– Separe contas a receber dos empréstimos

 

Os empresários precisam muitas vezes de um capital inicial para a compra de produtos, campanhas de marketing, e que mantenha a empresa segura nos primeiros meses de abertura. Para garantir que esse dinheiro não apareça nos recebíveis e para que não percam de vista o que é do empresário e o que precisa ser pago, uma boa alternativa é separar as contas a receber dos fundos emprestados. A cobrança dos clientes também precisa estar em dia. É imprescindível ao empresário que insista para receber o pagamento de pedidos ou mensalidade anteriores, antes de permitir que eles tenham mais materiais e serviços. Essa iniciativa é crucial para manter a empresa funcionando e evitar calotes.

 

– Crie uma demonstração de lucros e perdas

 

Uma outra alternativa para manter a empresa em pleno funcionamento é a criação de uma demonstração de lucros e perdas ou demonstração de resultados financeiros. Com isso, o empresário terá em mãos informações relevantes sobre a capacidade do seu próprio negócio em gerar lucro. Para realizar esse processo, é necessário compilar quatro informações: transações de caixa pequeno e atividades acompanhadas de recibo, registros de compras, informações para devoluções e descontos de preços e todas as fontes de receita com pagamentos de cartões e cheques.

 

Com o uso dessas estratégias de contabilidade nos Estados Unidos, o pequeno empresário conseguirá manter sua empresa funcionando não somente nos primeiros meses, mas durante longos anos. Manter os negócios saudáveis e estáveis todos os dias de operação auxiliam na longevidade da empresa.