16 de junho de 2020
bandeiras-entrelacadas-brasil-e-eua-bandeiras-brasil-x-eua-brasil-estados-unidos-1469018649586_1697x1131-1280x853.jpg

Se tornar um empreendedor no Brasil não é tarefa fácil. É preciso ter determinação, ser criativo e dedicado na tomada de decisões, persistente e muito otimista para manter seus negócios funcionando. Com a economia em crise, as ações precisam ser tomadas com cautela e o empreendedor tem que identificar oportunidades para transformá-las em algo lucrativo. A maioria dos brasileiros se aventuram de forma autônoma no Brasil, sem ajuda dos órgãos públicos para que sejam empresas regulamentadas, entram em áreas desconhecidas acometidos pelo desejo de empreender, e não levam em consideração a necessidade de uma ajuda especializada de entidades e associações.

 

Nos Estados Unidos, apesar de uma outra língua, as leis e as regras para se empreender são um pouco mais simples. O país americano representa a maior economia do mundo, com incentivos às pesquisas, ao empreendedorismo, tecnologia e consumo, sendo uma nação próspera para os novos negócios. É raro contratar um serviço de uma empresa local e ela não cumprir com o acordo com o cliente, como acontece com frequência no Brasil. Para entender esse processo de como abrir sua empresa nos Estados Unidos será necessário primeiro conhecer as diferenças entre empreender no país norte americano e no Brasil.

 

– Diferença na educação

 

A educação nos Estados Unidos é voltada para a independência dos estudantes, focando em ações que desenvolvam suas autonomias e tomada de decisões desde muito jovens, sem esperar uma aposentaria ou outras programas do governo. Lá, os cidadãos são preparados a investir e abrir seus próprios negócios, já que possuem uma base de como todo o processo funciona, sendo mais fácil empreender.

 

No Brasil, as escolas não incentivam o cidadão a ter sensibilidade empresarial ou a frequentar eventos com a finalidade de gerar negócios. O primeiro contato surge após a escolha de um curso na área ou uma graduação. Quando se trata de empreender em solo brasileiro, muitas pessoas fogem e desistem com medo de correr riscos. É uma nação em que quase todos preferem receber algum dinheiro e ser empregado, do que construir seu próprio negócio.

 

– Foco e organização

 

Os empreendedores norte americanos não saem de casa sem um cartão de visitas e prezam pelo profissionalismo. Eles criam sites e projetos bem organizados porque precisam de resultados. Ao realizar um networking, é notório que com os brasileiros não é bem assim que funciona. A falta de uma estrutura da empresa e desorganização faz com que o empresário brasileiro fique atrás dos americanos.

 

– Estratégias de marketing

 

Outro ponto que prejudica o empresário brasileiro é o baixo investimento em tecnologia. Enquanto que os estadunidenses realizam um alto investimento em sites, e-commerce, app, Facebook, Instagram, Linkedin, Whatsapp, entre outras ferramentas que auxiliam na prospecção de seus negócios, o brasileiro as utilizam de forma equivocada, sem muito profissionalismo. Para entrar no mercado dos Estados Unidos como um bom empresário é preciso estudar como funcionam as mídias digitais para captar e engajar clientes. Se não houver foco presença digital, possivelmente o empreendedor poderá fracassar ao tentar abrir seu negócio nos Estados Unidos.

 

– Recomeço dos negócios

 

Saber lidar com o fracasso é um dos pontos cruciais para manter os negócios. No Brasil, quando algo não dá o resultado esperado, as empresas fecham, os investidores somem, os clientes julgam e inicia o processo de desmotivação. O empreendedor larga a ideia de ter um negócio de sucesso, com medo da nova reprovação. Nos Estados Unidos é diferente, já que os empresários foram ensinados desde cedo que não existe fracasso, mas sim recomeços. Inclusive, muitos investidores têm interesse em colocar o seu dinheiro em empresas nas quais os fundadores têm alguma experiência de fracassos anteriores, garantindo que ele não cometa os mesmos erros.

 

– Organização das finanças

 

Os americanos também são ótimos compradores e altamente organizados com suas finanças. Por se tratar de um país com o maior mercado de consumo do mundo, eles levam em consideração as pesquisas de preço e decisões na hora de comprar algum produto. O consumidor realmente sabe o que quer e pagam o valor justo para que cada envolvido possa realizar um bom trabalho. Além disso, os empreendedores organizam suas finanças em planilhas, agendas e planners diários para entender o que gasta e onde está indo seu dinheiro.

 

Por isso, antes de empreender nos Estados Unidos, é preciso entender o mercado atual e focar em qualidade, organização, planejamento e ações que farão com que sua empresa tenha um diferencial competitivo.

 


16 de junho de 2020
1_h9uaPLFQ4toXcYnEgWbuZg-2000x1000-1-1280x640.jpeg

Para que as pequenas empresas se mantenham ativas no mercado é necessário focar em estratégias que garantam melhores resultados financeiros, como uso da contabilidade. Nos Estados Unidos, não é diferente. Ao empreender no país é preciso estar atento e manter os registros precisos e compilar dados contábeis em um único local para analisá-los com maior facilidade, contratar profissionais, separar contas e realizar procedimentos para auxiliar a expansão dos seus negócios no país.

 

 – Contrate um bom profissional contábil

 

Contratar um profissional contábil para administrar as dívidas, as despesas e as compras com precisão. Com essa iniciativa, o empresário evita cometer erros e consegue se manter por mais tempo com seus negócios. Mas é preciso ficar atento: é necessário pesquisar escritórios especializados dentro do segmento de atuação para que não haja a contratação de profissionais não qualificados e que possam prejudicar a empresa.

 

– Separe as finanças pessoais das finanças da empresa

 

Após a contratação de um bom profissional o empresário deverá abrir uma conta bancária com o nome da empresa, separando as finanças pessoais e profissionais, evitando resultados desastrosos. Uma conta bancária separada também facilita a vida do empresário na época de depósito de impostos. Apesar disso, a abertura de uma conta bancária separada da conta pessoal não é obrigatória, caso a empresa seja de propriedade exclusiva, mas é recomendável cumprir este passo para que se consiga administrar com mais eficácia os gastos financeiros.

 

– Controle o fluxo de caixa

 

Controlar e detalhar as despesas diárias auxilia o empresário a entender o que gastou, onde gastou e para onde irá esse dinheiro. Organizar as finanças categorizando os gastos auxiliam o empresário a compreender para onde está indo a maior parte do seu dinheiro. Ao calcular as despesas diariamente ou semanalmente, o empresário permite orçamentar as despesas das semanas seguintes. Ao planejar quanto é preciso para manter um pequeno negócio funcionando é preciso elaborar um sistema de despesas e obrigações regulares para entender a renda mínima que o empresário precisará todo mês. Como o rendimento pode ser o mais complicado de se calcular, o empreendedor poderá fazer um alvo estrito do que precisará ganhar.

 

– Separe contas a receber dos empréstimos

 

Os empresários precisam muitas vezes de um capital inicial para a compra de produtos, campanhas de marketing, e que mantenha a empresa segura nos primeiros meses de abertura. Para garantir que esse dinheiro não apareça nos recebíveis e para que não percam de vista o que é do empresário e o que precisa ser pago, uma boa alternativa é separar as contas a receber dos fundos emprestados. A cobrança dos clientes também precisa estar em dia. É imprescindível ao empresário que insista para receber o pagamento de pedidos ou mensalidade anteriores, antes de permitir que eles tenham mais materiais e serviços. Essa iniciativa é crucial para manter a empresa funcionando e evitar calotes.

 

– Crie uma demonstração de lucros e perdas

 

Uma outra alternativa para manter a empresa em pleno funcionamento é a criação de uma demonstração de lucros e perdas ou demonstração de resultados financeiros. Com isso, o empresário terá em mãos informações relevantes sobre a capacidade do seu próprio negócio em gerar lucro. Para realizar esse processo, é necessário compilar quatro informações: transações de caixa pequeno e atividades acompanhadas de recibo, registros de compras, informações para devoluções e descontos de preços e todas as fontes de receita com pagamentos de cartões e cheques.

 

Com o uso dessas estratégias de contabilidade nos Estados Unidos, o pequeno empresário conseguirá manter sua empresa funcionando não somente nos primeiros meses, mas durante longos anos. Manter os negócios saudáveis e estáveis todos os dias de operação auxiliam na longevidade da empresa.