Por que as criptomoedas estão ganhando espaço no mundo corporativo?

23 de junho de 2025by Larson Accounting
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A recente matéria da Forbes Brasil destaca um movimento estratégico que já não é novidade no mundo das finanças corporativas: a adoção crescente de criptomoedas como parte da gestão financeira de grandes empresas. Aqui estão os principais pontos que fortalecem essa tendência — e por que isso interessa ao seu negócio.

1. Crescimento institucional e mainstream

  • Adoção por gigantes: mais da metade das empresas da Fortune 100 está engajada com blockchain, DeFi ou Web3, com iniciativas somando milhões em investimentos.
  • Reservas em Bitcoin: corporações como MicroStrategy, Tesla, Marathon e até startups divulgaram compras significativas, buscando diversificação e proteção contra a inflação.

2. Criptomoedas como tesouro corporativo

  • Reserva estratégica: o Bitcoin já integra a tesouraria de empresas em setores variados — de saúde e educação a manufatura e varejo.
  • Vantagens financeiras:
    • Proteção contra a inflação e diversificação de ativos.
    • Potencial de valorização, mesmo diante da volatilidade.
    • Sinalização de visão de futuro, atraindo investidores e tecnologia.

3. Tecnologia e uso além do financeiro

  • Blockchain empresarial: contratos inteligentes, eficiência em cadeias de suprimento, rastreabilidade e redução de custos operacionais.
  • Finanças descentralizadas (DeFi): modelos emergentes de empréstimos, pagamentos e seguros automatizados via contratos inteligentes.

4. Desafios regulatórios e operacionais

  • Volatilidade e risco: embora haja oportunidades, oscilações podem pesar nas finanças corporativas — exigindo governança e estratégia robustas .
  • Regulação incerta: nos EUA, falta clareza para muitos executivos e pode frear investimentos — enquanto outros países avançam mais rápido .

Por que isso importa para quem atua no Brasil?

  1. Oportunidade de diferenciação: incorporando cripto e blockchain, sua empresa demonstra inovação e visão de futuro.
  2. Acesso a novos recursos financeiros: reservas em Bitcoin ou uso de DeFi podem ampliar liquidez e flexibilidade.
  3. Preparação regulatória: embora o Brasil esteja avançando em ETFs (como HASH11, com R$ 8 bilhões em custódia), a regulação ainda evolui — estar preparado é fundamental.

Como aplicar isso na prática?

  • Avalie a inclusão de criptomoedas em tesouraria como parte da estratégia macro de ativos.
  • Teste soluções de blockchain para contratos, rastreamento ou governança.
  • Estude os aspectos contábeis, jurídicos e regulatórios (como as novas regras do FASB nos EUA).
  • Busque parceiros especializados, incluindo fintechs e custodiante de ativos digitais.

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